sábado, 29 de agosto de 2009

Moralismos e Indiferença

É verão e o tempo passado atrás de um computador é quase sempre visto como um desperdício, mas hoje resolvi partilhar algumas das passagens presentes na minha próxima crónica para a Voz de Mira. Tenho pensado muito sobre estas questões do o que nos torna humanos, ou talvez deva dizer, o que nos torna mais ou menos humanos...seja como for, aqui vai algum teor escrito das minhas divagações:

Há um espectro a pairar pela Europa, foi com este tipo de prelúdio que Karl Marx e Friederich Engels apresentaram o Manifesto Comunista ao mundo em 1848. Felizmente este tipo de ameaça já não paira na Europa, mas há outra muito presente nas nossas sociedades actuais, refiro-me à simbiose do moralismo e da indiferença.
(...)
Uma embarcação com mais de 70 de pessoas a bordo foi resgatada já somente com três ocupantes vivos. Consta que na aventura de passar de um continente pobre, para um continente rico, 70 seres humanos faleceram. Estes foram sendo atirados ao mar pelos que iam sobrevivendo, diversas embarcações passaram mas nada fizeram. Relatos há ainda da guarda costeira da Ilha de Malta ter avistado o barco em apuros, mas nada quis ter a ver com tal infortúnio humanitário. Já em águas italianas houve um “criminoso” pescador que ofereceu água e comida aos que ainda tinham o privilégio de respirar a maresia do mediterrâneo, claro que o pescador não quis ser acusado de tal crime e seguiu o seu rumo sem ninguém alertar.
Resultado: a indiferença está a ganhar à vida!
O Vaticano rapidamente veio alertar para os valores que deviam ser incondicionalmente respeitados, nisto mostra um moralismo coerente, infelizmente a coligação de direita do Primeiro-Ministro Sílvio Berlusconi (esmagadormente apoiada pelos católicos italianos) é menos coerente na defesa da vida e tratou de desvalorizar o “incidente”, defendendo intransigentemente a sua lei moralista sobre a criminalização das actividades relacionadas com a imigração ilegal.



Assim penso e a partilho...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Because it can happen...Be open and open yourself!!!

Se fecharmos os nossos sentidos ao que conhecemos nunca poderemos colher tudo o que nos é presenteado. Muitas vezes o inesperado acontece, nem sempre bom, mas sempre diferente e enriquecedor. Mais que o respirar ou comer, penso que é esta abertura para sentir que dá força e, de certo modo, sentido à vida.
Eu estou farto - e farto é a palavra certa - de sentir nos últimos tempos, mas é esta imensidão qualitativa e quantitativa de sentir que me dará nutrientes intelectuais para prosseguir neste trilho de altos e baixos a que denominamos vida.
Ou então não...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Há Primeira pagina!


Para quem precisa de mudar de página nada melhor que ficar na primeira.Há alturas assim,quando tudo parece perdido,esta mesma vida bastarda mostra-nos que há tanto a valorizar. Há vida, Há coisas boas, Há esperança...well done dear Violet