quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Ídolo de futebol

No Domingo ao ver o jogo entre o F.C.Porto vs Marítimo ganhei um ídolo. Eu adoro futebol mas detesto as artimanhas, fingimentos e falsidades que são tão comuns no futebol, é por isso que enalteço o meu novo ídolo... o Rolando! Vejo nele um jogador em potência mas a atitude do Domingo passado, ser "agredido" e não ter ido ao chão, devia ganhar um prémio FAIR-PLAY. É que ele foi realmente tocado na cara numa atitude provocatória pelo adversário, mas é único exemplo que me recordo de um jogador não se lançar para o chão a gritar de dor por um simples toque na cara. Homens honestos e verdadeiros não há muitos e no futebol muito menos, eu quero um futebol com atitudes como o do meu ìdolo...Rolando.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Será que é desta que vou assistir a um grande concerto no Contra?


Grande José Cid, grande Contrabaixo Bar...será que eu vou faltar?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O último mês de 2008...

Estamos em Dezembro, é um mês importante, é um mês onde muito acontece, é o mês onde se tenta concretizar o que falhou durante o resto do ano, é o mês que vai ditar se o balanço de 2008 é positivo...mas não acreditem em mim, vejam o reboliço de reuniões internacionais!
Em Poznan discute-se o ambiente, em Bruxelas I a agricultura, em Bruxelas II o apaziguamento Russo, em Oslo as bombas de fragmentação, em Helsínquia a segurança europeia...

Eu se fosse jornalista encarregue da secção internacional ou tivesse de acompanhar um ministro dos negócios estrangeiros em Dezembro, exigiria subsídio de trabalho e não de férias.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Palavras de outro mestre...

"Está pois a pena de morte abolida nesse nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. (...) Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos."

Vitor Hugo, 1876, a porpósito da abolição da pena de morte em Portugal

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Frase simples, pensamento profundo

"Information is only the path, Mr. Mundy. The goal is knowledge."

Uma de muitas frases sensatas e actuais em "Absolute Friends" do mestre, John le Carré.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Crise

A crise é um substantivo comum tão banalizado nos dias que correm que já assume a prepotência de um substantivo próprio sempre que é proclamada. Se tivermos em conta que o seu significado não se distancia de uma mera perturbação que altera o curso ordinário das coisas, temos na “Crise” razões para uma verdadeira estrela mediática. Por algum motivo é que esta “Crise” é apontada como causa-efeito de todos os males económicos e sociais contemporâneos e utilizada como argumento para intervenções e ajudas estatais impensáveis em tempos de “normalidade”. Contudo, eu não percebo como é que os salários baixos, as listas de espera nos hospitais, as mortes nas estradas, o individualismo societário ou o aquecimento global poderão ser entendidos como “normalidades”? Principalmente num mundo (entenda-se elites mundiais) que acorda agora sobressaltado para facto da rede financeira estar baseada na especulação, na transmissão de dividas e na previsão de valores.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Um regresso de um actor...

Com os acontecimento dos últimos anos vejo o ressurgir de um actor internacional, a Rússia.
Infelizmente, na política interna não tens usado a moderação da política externa, seja como for, tenho de enaltecer discuros como o do Ministro Lavrov na AGNU.
"A solidariedade oriunda do 9/11 deveria ser defenida em princípios, de facto, mais sólidos, na recusa de jogos geopoliticos, no não emprego de critérios duplos na análises de situações, no respeito pelo DI, evitando-se todos os extremismos e radicalismos - não apenas os de organizações terroristas, mas de todos." Continua dizendo que a recusa da aventura deveria ser a regra e o "dever de porteger" não poderia ser sujeito a interpretações de conveniência.
Quem me dera que a Rice falasse assim...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

reencaminhando mensagens

"The language of international politics should talk less in terms of emotions, attitudes or even values, and more of realities and interests" isto disse Timothy Garton Ash em 2005 direccionando para o política da Administração Bush, eu reenvio esta mensagem para o Mikheil Saakashvili, será que ele me ouve no meio do seu choro estridente?

Pensando sobre a Geórgia

O resultado da aventura Georgiana ainda não é cristalino, mas poderá ser o rastilho que faltava para uma alteração nas relações de forças e um redesenhar do mapa político mundial.
No devido tempo maior parte dos académicos, comentadores e pensadores independentes avisaram para o perigo de decisões como a invasão do Iraque, a instalação de mísseis na Europa de Leste ou o reconhecimento do Kosovo como estado independente; estas acções, entre outras, minaram o status quo e sujeitaram a “comunidade internacional” a potências revisionistas, sendo a Rússia claramente uma delas e, gostando-se ou não, bem mais coerente e verdadeira para com os seus cidadãos e parceiros internacionais.

sábado, 23 de agosto de 2008

citação...

Ao passar umas quantas folhas escritas de um livro encontrei esta citação que me fez pensar e pactuar com o seu sentido, de tal modo que decidi partilhá-lo neste café das ideias.
Alexis de Tocqueville assim disse: << À primeira vista, há qualquer coisa de supreendente neste estranho desassossego de tantos homens livres, inquietos no meio de uma imensa abundância.>>

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Hipócrisia ou falta de coerência

Se há algo que me deixa perturbado é a hipocrisia dos moralismos e a incoerência de posições, falo das posições dos EUA e dos seus cachorrinhos, mas também se podia aplicar ao comportamento entre os seres humanos.

domingo, 27 de julho de 2008

Pensamento anárquico

A procura da anarquia é libertador, viver em anarquia é desesperante...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Vive le Tour

Já faz tempo que não partilho os meus pensamentos enquanto beberico um gole de um café que transborda um aroma irresistível.
Ao contrário do que possam pensar, principalmente aqueles que me conhecem melhor, não é devido ao Tour de France, mas sim por motivos pré-profissionais e obrigações familiares (não paternais!) que não tenho expresso alguma da minha parvidão neste blog.
Mas já que menciono o Tour, aqui vão uns pensamentos sobre uma competição que muito me apraz.
As paisagens, o sacrifício, a competição desportiva, a imprevisibilidade do ciclismo fascina-me. É um desporto colectivo onde o individual sobressaí…um evento desportivo dos mais completos e…no qual não se paga para assistir!
Como noutros desportos, também no ciclismo tenho uma equipa de estimação, a holandesa Rabobank.
O Tour está no fim, muitos dos ataques prometidos não aconteceram e quem cumpriu recorreu a substâncias proibidas. Felizmente neste desporto, os batoteiros são castigados, seja quem for e imediatamente. Quem me dera que noutros desportos fosse assim…

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Palavra de um mestre...

"O problema do mundo é estarmos enterrados sob o peso da informação, que está a ser confundida com conhecimento..." Amen Tom Waits!

Contrabaixo Bar

Vinte e cinco anos de Contrabaixo inspiraram tardes, noites e madrugadas na Praia de Mira, sempre fiel ao seu espírito e propósito representando um feito notável neste sector comercial altamente competitivo e em constante mutação.
O Contrabaixo é um bar especial, onde a rusticidade piscatória do seu design interior se funde com momentos musicais de grande qualidade e a disputa pelo conhecimento esvoaça de mesa em mesa.
Foi no Contrabaixo, com paredes cobertas de quadros que lutam pacificamente com o castanho afável da madeira, que entrei em contacto com “dois deuses” em pleno debate agnóstico da minha adolescência, Jonh Coltrane e Miles Davis.
Ainda bem que existem espaços destes...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Último pensamento sobre o Europeu

A arbitragem, ao contrário do que a generalidade dos comentadores afirmam, foi igualmente má como nos restos dos campeonatos sejam eles: o Italiano, Espanhol e Português. Houve inúmeros erros decisivos, atitudes pouco pedagógicas e incoerências de penalizações, dentro e fora de campo. Infelizmente não temos imagens para o provar, porque a UEFA decidiu calar as multidões negando o acesso às repetições e imagens mais polémicas.
Se nas nossas televisões não mostrassem as imagens deprimentes de alguns países de África, tenho a certeza que as massas também achavam que tudo estava bem para aqueles lados, que a nossa ajuda e o nosso modelo de desenvolvimento tinhas trazido grandes vantagens. Caminhos perigosos destes iluminados que dizem o que é indicado para o povo ver.
Voltando ao jogo, resta-me apontar mais um ponto negativo… A organização do evento. É certo que estou a comentar de fora, sem lá ter estado mas parece-me claro que a festa de futebol extra-recinto de jogo foi muito mais pobre. Tudo que houve foi alimentado pelas gentes de fora que trouxeram a energia e dinheiro que o marketing poderoso usou para criar lucros nas “fun zones” e afins… A festa do povo (como é conhecida por Portugal e muitos outros sítios onde os fascismos se instalaram em tempos) pouco teve de alegria pura. Recentes exemplos, na fria Alemanha e no quente Portugal, demonstraram um furor pela felicidade da confraternização e intercâmbio entre povos fenomenal. Nada comparado com este último Europeu.
Além disto, penso que o estado dos relvados deixou muito a desejar, muito mesmo, pior que isso só a imagem securitária que nada contribui para que a festa do Europeu fluísse com os normais exageros, sendo que os positivos suplantam em larga escala os negativos.
Serei só eu a sentir isto deste Europeu?

terça-feira, 1 de julho de 2008

Pensamentos sobre o Europeu 2

Retomando a ideia de um futebol de média/alta qualidade, devo partilhar que as minhas expectativas em relação ao futebol espectáculo neste tipo de eventos são muito baixos. Porquê? Os jogadores de topo chegam muito cansados e mentalmente fragilizados de épocas muito preenchidas. Penso que a competitividade clubista e o negócio do futebol tem um efeito desgastante e desviante de alguns valores fundamentais do futebol, como é o caso do futebol bonito, motivante e deslumbrante.
No entanto, este campeonato teve bons momentos de futebol. Equipas como a Holanda e a Espanha souberam com mestria aplicar as transições atacantes com grande classe e eficácia, onde grandes jogadores como Sneijder, De jong, Xavi e Senna foram deslumbrantes.
A Rússia impressionou-me através do futebol de escola, quero dizer, o futebol dos fundamentos básicos, passe, desmarcação, compensações, jogo sem bola, finta como recurso e não com regra, mudança de flanco, de posições e mesmo de formas de marcar livres directos…faltou-lhes experiencia, a grande estrela Pogrebnyak, uma voz de comando dentro de campo e talvez um pouco de modéstia após o empolgamento mediático resultante da vitória estrondosa frente à Holanda.
Penso que além destas equipas só me surpreendeu pela positiva a Áustria e Suíça, de quem pouco se esperava e mostraram carácter, motivação e espírito de equipa, ambas ficaram pela fase de grupos, mas se os árbitros tivessem feitos exibições justas, estas duas equipas tinham poderiam ter ido mais longe. O mesmo não se pode dizer da Turquia, que fez da garra e de um meio campo de qualidade argumentos para sobreviver sucessivos sobressaltos, no entanto, contrariando o que acontecera na última grande competição que participaram (Mundial 2002), os árbitros erraram novamente, mas neste caso a seu favor.
Concluindo, resta-me dizer que as equipas mais calculistas não foram premiadas, Grécia, Alemanha, República Checa, Suécia, todas elas propuseram-se a um futebol de expectativa, lembre-se da Suécia vs Grécia, para perceber até onde se pode chegar a “seca” com equipas com estas estratégias. A final representou a vitória do futebol de qualidade técnica, sobre o futebol rectilíneo, baseado fundamentalmente na táctica e capacidade física e mental dos seus jogadores.

Pensamentos sobre o Europeu de Futebol

Ousei comentar o Europeu de Futebol de 2008 e correu mal. Os meus desejos não foram concretizados, salvando o facto de que no final ganhou quem jogou melhor futebol e foi mais consistente no decorrer da competição.
Agora com o fim do Campeonato, deixem-me partilhar alguns dos meus pensamentos sobre esta temática que ocupou tanto tempo dos nossos telejornais e do imaginário colectivo português (mas eu sou português!??? E não me revejo no patriotismo da bandeira, cachecol,gritaria e visionamento das casas e chegada dos futebolistas!???Talvez os esquerdalhos tinham razão e não devemos dizer nós portugueses, pois entre os portugueses há muitos nós diferentes).
Comecemos pelo futebol, foi bem melhor do que assisti no Europeu em Portugal, mas mais fraquinho do que o praticado no Europeu de 2000, como tal classifico-o como médio/alta qualidade futebolística. Explicarei melhor quando for buscar outra chávena de café...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O Europeu...


Café em excesso antes de um jogo de Portugal dá nisto…vontade de falar de tudo, mas incapaz de expressar seja o que for, assim sendo, pego agora numa cerveja e beberico um pouco deste líquido enormemente refrescante mas um pouco ou nada reles de qualidade, não há fundos para mais!(escusado será referir a marca)
Voltando ao Europeu, o Europeu Homem está provavelmente feliz. Foi chumbado o “Tratado Porreiro Pá” na Irlanda, expressando surrealmente a vontade da maioria da população europeia. Os imigrantes ilegais têm os seus dias contados nesta “Europa Burocraticamente Humanista”, indo ao encontro da maioria das vontades do Europeu Legalizado e Superior em Humanidade. E por último, o Europeu de Futebol está a premiar as equipas mais atacantes e com mais vontade de ganhar, o que o comum Europeu Homem acha essencial no futebol, exceptuando se for a sua equipa a jogar.
Falando mais de futebol…acabo com uma frase que uma amiga minha alemã diria se estivesse agora ao meu lado a partilhar uma piwo: “ Let the portocheese beat the germans for once”…
Fair Play e bom futebol, se continuar assim, Portugal e Holanda estarão na final, esse é o meu desejo, mas só se merecerem.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Um café e uma frase...

Hoje o café está ter um efeito apaziguador, mas a insatisfação só é disfarçada por uma frase alheia que paira na minha cabeça. Ontem antes de dormir passei os meus olhos por ela; Marta Gellforn dizia do seguinte modo o que eu sinto hoje: " Nas nossas democracias amantes da liberdade, não sabemos o que é decidido mas, a seu tempo, sentimos os resultados"...

Raça Portuguesa

Estava eu a fazer zapping quando ouço o nosso Presidente da República apelar à raça portuguesa!!??? Pensei que ouvi mal, mas ele repetiu. Será que não se lembram da perigosidade de argumentos baseado na raça? Para não falar na muito questionável afirmação que existe uma Raça Portuguesa. O PNR vai gostar disto, eu é que temo o pior se isto for verdade.
Como a alma, povo, cultura portuguesa costuma entoar...apanhem juizo!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Pré-Verão

Um cafezinho ao sol sabe muito bem, mas aquece ainda mais um dia que já está escaldante.
Na rua milhares trabalhadores protestam, no parlamento as discussões estão ao rubro, no mundo futebolístico ressaca-se do castigo aplicado ao FCP e prepara-se o início do Europeu, já no mundo artístico o Rock in Rio absorve toda a energia.
Isto está realmente a aquecer em Portugal, mas eu prefiro arrefecer-me com uma cerveja na esperança que do frio venha a lucidez.

domingo, 1 de junho de 2008

O pensamento simples, a acção complicada...

As disparidades no mundo são surreais, nos paises mais desenvolvidos gastamos dinheiro para combater a obesidade, já nos paises menos desenvolvidos os parcos recursos são direccionados para acabar com a fome.
Este tipo de pensamento é simples e muitos de nós partilhamos dela, mas a acção é muito mais complicada.
Acção leva à reacção e as reacções podem ter resultados ainda mais nefastos dos que levaram a agir na primeira instância.
Pensamento complicado? Então poderá ser que a acção seja simples?

sábado, 17 de maio de 2008

Corrupção, consumismo, compreensão…

O que estas palavras tem em comum além do C inicial? As duas primeiras palavras existem demais na nossa sociedade e a última de menos, além disso estas semanas tem sido pródigas em demonstrar a amplitude que estes vocábulos podem alcançar.
O consumismo é algo que até pode fazer sentir bem, mas tem efeitos nefastos, corrompe-nos o espírito, abre o caminho para o ciclo vicioso do facilitismo, imediatismo e individualismo que só a compreensão das acções humanas, dos seres humanos e das realidades dinâmicas actuais pode nos tirar deste ciclo auto-destrutivo.

Bem...acho que já posso andar na rua com um cartaz no peito a profetizar o fim do mundo!

Corrupção...

A corrupção é um mal de todos países, pois todos países tem seres humanos. Só que em Portugal temos a mania e queremos ser mais que os outros. No âmbito desportivo é o que é, mesmo sem nada ainda estar provado, poucos são os que duvidam das tentativas de corrupção por parte de Pinto da Costa e seus pares. Eu sou um desses que não duvida, mas duvido muito que foram nas situações em que estão a ser julgados e duvido muito mais que seja uma prática só a norte. E não bastavam as minhas dúvidas, tenho de ouvir a verdade de duas personagens que nada contribuem para as minhas certezas, falo da Carolina Salgado e do Ricardo Costa, pode ser coisa minha, mas ambos me parecem instrumentalizados e claramente sedentos de fama.
O mais estranho é que a corrupção nas entidades públicas, nas grandes empresas e nos dinheiros públicos não tem este enfoque. Por muito goste de futebol dava primazia que acabassem com essas corrupções.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril de 1974

Porque sou das gerações pós "Revolução (golpe de estado) dos Cravos" só posso dizer...Obrigado!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

PSD pode ganhar as eleições?

Penso que o PSD só ganhará as eleições legislativas se o PS meter água e se a "verdadeira" esquerda deixar.

domingo, 20 de abril de 2008

Crise...

Estamos em crise...não é nada de novo, mas desta vez é a sério. Já não é por causa da subida generalizada dos preços e o decréscimo relativo dos rendimentos, é sobre o que realmente interessa: PSD, SLB, BCP, e...BFC!
O PSD deixou de ser bicéfalo para se tornar acéfalo.
O SLB deixou de ser o melhore clube, a melhor equipa, a melhor direcção e os melhores adeptos, para se tornar num clube sem rumo, sem títulos, sem esperança.
O BCP deixou de ser o banco privado referência em Portugal, para ser o banco a evitar falar em Portugal.
O BFC deixou de ser o "quarto grande", para ser o primeiro na incompetência gestionária e na falta de respeito e seriedade para com os seus adeptos e funcionários.

Mas que crise! No entanto eu ainda me preocupo mais com a(s) outra(s) crise(s).

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A caminho da final da Taça de Portugal...

Foram umas meias finais muito díspares. Um grande jogo e um morninho.

No Bonfim o Porto mostrou a sua superioriade através de uma exibição mediana contra um Setúbal muito fraquinho.
O FCP tem merito na organização, na motivação e principalmente na dinâmica da equipa, que mesmo com ritmos lentos, consegue controlar o jogo e criar diversas oportunidades de golo, mas sem o Quaresma seria...muito melhor! Venho desde algum tempo comentando isto com amigos, o Quaresma cria mais malefícios do que benefícios ao jogo do FCP. Gostaria muito de ver o Porto no seu melhor, mas sem Quaresma, pressinto que era uma futebol muito mais fluído e ainda mais dominador. Vi no Raul Meireles, Fucile e Bosingwa os melhores em campo.
O VS esteve irreconhecível, Carvalhal tentou defender atrás da linha do meio-campo e partir em rápidos contra-ataques, mas bastou o FCP perceber esta estratégia, jogando pelo seguro e não arriscando passes, nem perdas de bolas a meio-campo, para tomar conta do jogo. Além disso os jogadores do VS pareciam pouco motivados e cansados, tendo-se destacado, curiosamente, o Bruno Gama e o Claúdio Pitbull.
Em Alvadade assistiu-se a um grande jogo e na minha telivisão também. Foi delicioso, emoção, qualidade técnica, evoluções tácticas, grandes golos, teve quase tudo, faltou no meu entender Fair Play ao Chalana. Já cansa ver sempre apontar as arbitragens como bode expiatório, e isso vê-se em campo, os jogadores sempre a protestar com o árbitro, desconcentrando-se com o que realmente interressa...o jogo de futebol. Chega a ser patético!O maior clube português devia elevar de novo a sua fasquia e não continuar na lógica populista que tem minado a estrutura do SLB.
Voltando ao jogo...não, vou deixar as repetições das imagens falar, pois foi lindo. Até porque ganhou quem teve mais jogos na época, plantel mais curto e menos dias de descanso...deve ser defeito meu, mas gosto sempre de ver os injustiçados triunfar.
Agora...Jamor

Acordo ou entendimento?

Fiquei surpreendido com o acordo/entendimento entre a plataforma dos sindicatos e o Ministério da Educação. Ambos os lados extremaram posições e acusaram reciprocamente de falta de diálogo e seriedade, mas afinal é possível concertar posições!
Acho que podia ser uma lição para este governo, primeiro concertar e depois impor. Agora se é um acordo ou entendimento só o futuro dirá, ou então não!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Campioni del Mondo

Hoje só me apetece partilhar um grande…bolas!
Com mil alforrecas, os italianos escolheram outra vez o Berlusconi!!! Mas será que os italianos têm sempre de ter o protagonismo no que diz à corrupção, populismo e casmurrice? E eu pensava que nós estávamos a ir tão bem com a nossa colecção interna.
Paciência, teremos de partilhar vergonha/orgulho com outros povos, mas com a breca, o Berlusconi!!!???

terça-feira, 15 de abril de 2008

Fim-de-semana futebolístico 3

Pegando de novo a bola em Alvalade, vi um Sporting ligado às máquinas de respiração artificial e um Leixões com vontade mas sem saber. Tenho grande simpatia para com os Leixões, possuem dois dos meus jogadores favoritos do último campeonato europeu que Portugal ganhou, sub-17 em Viseu, mas não tem rigor táctico nem emocional. Já o Sporting tem uma estrutura táctica bem assente, mas não tem plantel para cinco competições numa época. Sem querer menosprezar as apostas do Sporting nos jovens, com esta equipa, deveria ter apontado as baterias só para uma direcção. Pois um título, pequeno que seja, é melhor que muitos “quases”. No Domingo em Alvalade foi um quase que não ganhava, teve de ser de bola parada mais uma vez. Na quarta-feira feira logo se verá, tem sido este o espírito de sacrifício do Sporting esta época, mas suor não basta.

Fim-de-seman futebolístico 2

No entanto o futebol nacional não se faz só de emblemas grandiosos do passado, as duas melhores equipas do campeonato (em qualidade de futebol) jogaram no Bonfim com equipas remediadas a pensar no embate da…próxima terça????!!!! Eu não os censuro, jogar ao sábado e depois na terça para a Taça!? Alguém pode-me explicar porque Benfica joga na Sexta e depois na Quarta, Sporting no Domingo e depois na Quarta, Porto e Setúbal no Sábado e na Terça? Isto parece-me injusto e pouco transparente, mas…o sistema está contra o Benfica. Voltando ao jogo, só o vale por uma parte, e talvez nem toda, o Porto pôs se em vantagem com mérito e desmérito da equipa de arbitragem; e o Setúbal marcou com arte mas sem merecer, sendo que na segunda parte mereceu mas não teve arte. O futebol é uma coisa esquisita, não é?
Já agora, se algum benfeitor ler este blog e tiver o altruísmo de me elucidar sobre o que é considerado mão no futebol, eu agradecia e a minha lucidez também. Eu tento, mas não percebo. Sou bastante aberto e nem ponho a minha opinião pessoal ao assunto, no entanto não é o suficiente para eu ajuizar quando é falta ou não. Se os membros superiores de um jogador de futebol forem intervenientes directos num lance de futebol é falta ou tem-se de ter em conta a intenção? Ultimamente os árbitros tem adoptado a segunda hipótese, como no caso do Nelson no Bessa, do Mariano no Bonfim e muitos outros casos, mas tenho ainda na memória recente vários exemplos contrários…será um subjectivismo legal que dá protecção aos juízes de campo ou não sabem explicar ao apreciadores do jogo de futebol a coerência da lei?

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Fim-de-semana futebolístico

É verdade, vou ousar opinar sobre futebol, essa ciência que toda a gente sente que sabe, mas poucos sabem o que sentir.
Como ex-estudante de Coimbra e ex-sócio da Académica (OAF e da outra também) este fim-de-semana começou muito bem, SLB 0 AAC/OAF 3. Sintetizo o meu sentimento num, weeeeeehhhhh!
Os academistas fizeram-me lembrar a táctica que o Sir Boby Robson utilizava nos clássicos…defender bem, contra-atacar melhor. Domingos, Paciência para os benfiquistas ( isto foi uma tentativa de piada à Pedro Ribeiro), usou “realismo-futebolístico” para montar a sua equipa, com um meio campo desfalcado, apostou numa equipa onde a flexibilidade deu a coesão. Usando Pedrinho e Nuno Piloto a meio campo, e uma linha híbrida de atacantes Lito, Miguel Pedro e Luís Aguiar, conseguiu com jogadores medianos alcançar um resultado categórico.
A verdade seja dita que o SLB também ajudou, Luisão regressou à titularidade com uma prenda para os adversários, Katsouranis não quis ficar atrás na sua rivalidade com o seu colega da defesa, o meio campo do Benfica foi (é) muito lento a recuperar posições e o Oscar Cardozo mostrou o seu alter-ego em relação ao jogo de Guimarães, teve facilmente umas 5 oportunidades de golo, das quais não concretizou nenhuma e ainda fez o favor de sair de campo sem qualquer justificação, lesionado dizem, mas eu sou vi um jogador destroçado mentalmente.

domingo, 13 de abril de 2008

Contra a corrente...

Sei que estamos no fim de semana e que devia estar a comentar futebol, nomeadamente a estrondosa vitória do rigor tático da minha Briosa contra o emotivo populismo do Benfica, mas hoje vou contra a corrente.
Já tive esta ideia há algum tempo, no entanto só hoje decide partilhar neste espaço. É sobre o Orçamento de Estado...é simplista mas profundamente lógico no meu entender.
Todos anos os portugueses são intimados pelas finanças a pagar impostos, a prestar contas das suas posses e rendimentos, entre outras obrigações de cidadãos respeitadores. Claro que há os que fogem a essa obrigação porque podem e aqueles que não a cumprem porque não podem, mas mesmo esses pagam impostos todos os dias, pois todo o consumo é "taxado ", mesmo aquele que preferiamos não consumir( medicamentos e etc...), no entanto ninguém vai informar a casa sobre o que foi feito desse dinheiro. Estou a fazer sentido?
Vejamos, o Estado para cobrar impostos e o que lhe é devido "vai a casa", seja através de correspondência ou em último caso através "oficiais da justiça fiscal e do bem estar do Estado de todos nós". Mas nunca chegou a casa uma factura dos gastos do Estado, um plano do Orçamento do Estado, ou um simples planfleto propagandístico de como e onde são gastos os nossos escudos, perdão, euros!
Isto faz sentido? Eu acho que não? Eu faço sentido, também acho que não! Mas este café brasileiro acompanhado de um pain au chocolat faz todo sentido...on então não!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Injustamente injusto


Depois de carregar o meu cérebro de cafeína, apetece-me exportar felicidade e boas ideias, mas antes disso tenho desabafar algo que me deixa perplexo…a vítimização.
No mundo que vivemos é fácil ser vítima da injustiça, seja ela causada pelas pessoas injustas que nos rodeiam ou pelo sistema injusto que nós ajudamos a alimentar. Mas o que fazemos contra as injustiças? Queixamo-nos ou tentamos fazer algo para mudar?...Queixamo-nos claro, mudanças são difíceis e demora mais tempo até termos os resultados! Ser coitadinhos é que está a dar…
O Benfica não ganha jogos, porque causa dos árbitros, já não bastava termos o inflamado Vieira, agora temos um treinador emotivo que vai pela mesma batuta, batuta essa dirigida pelo maestro Rui Costa que dentro e fora do campo culpa o exterior pelo o que acontece no interior. Será que ele não sabe ler a realidade…o melhor jogador do Benfica é um senhor na pré-reforma, é quem mais corre, é quem mais grita e é quem mais sofre…será mesmo necessário acusar o sistema? Só se quiserem ser coitadinhos e não lutarem para mudar o que está mal.
O PSD entra na mesma lógica, recentes sondagens prevêem desastrosos resultados, qual é a resposta do maior partido da oposição e com as maiores co-responsabilidades no estado do nosso País? A culpa são das televisões, principalmente da RTP, que não dá tempo de antena! Mas em que mundo é que estas pessoas vivem? Eu vejo os noticiários pelo menos uma vez por dia, e realmente o governo aparece mais vezes que o PSD, mas eles são o governo! São eles que estão na ribalta, para o bem e para o mal. Numa inauguração estão lá, numa desgraça também estão lá; num anúncio de um bom indicador estão lá, mas quando são más noticias também estão lá. Devia ser o PSD? Então trabalhem para ganhar os votos dos portugueses e deixem-se de queixinhas. Vejo mais vezes as “ cabeças” do PSD nos ecrãs, do que os porta-vozes e figuras do PS, PCP, BE ou CDS, onde está a injustiça? Ah…já percebi, devem pagar mais e fazer mais lobby e não vêem isso recompensado nas sondagens, e que tal olharem para dentro e serem pragmáticos, menos populistas, retóricos e intriguistas?
As verdadeiras vitimas são aquelas que não tem voz e mesmo assim lutam para que as coisas melhorem, pois injustiças todos sofremos…ou então não!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Jogos Olímpicos

Enquanto espero pelo café vejo, na caixa colorida que comanda a vida, noticias sobre os Jogos Olímpicos, no entanto não é sobre desporto nem valores das olimpíadas gregas, é sobre o quotidiano dos protestos.Protestos de quê? Independência do Tibete? Defesa dos Direitos Humanos? Realização do evento num país não democrático? Razões para protestar há muitas, mas não seria melhor explicar os motivos dos protestos e o seu contraditório, em vez sermos diariamente bombardeado com imagens emotivas ocas de sentido?A China foi premiada para realizar os Jogos Olímpicos, tal significa que, entre várias outras razões, o Comité Olímpico Internacional e as forças "lobbistas" mais influentes acharam que este poderia ser um passo para a integração da República Popular da China na "nossa globalização".A verdade é que não foi premiada uma democracia nem um aliado do status quo, mas isso não tem de ser mau, até porque é com confrontação pacifica de culturas, religiões, políticas que se encontra um terreno comum de entendimento e progresso. A abertura faz-se através de encontros e não de desencontros, se querem mudar a China dos seus valores e organização política é melhor não impor os nossos mas dar a conhecê-los e se forem mesmo tão bons como nós fazemos crer quando os vendemos, eles irão comprar-los. Ou então não!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Abriu o Café de Ideias

Um título um pouco presunçoso demais para o que pretendo fazer do blog, mas é um nome muito apelativo, até porque adoro café e preciso de espalhar ideias, principalmente as más!
Assim sendo, está aberto o novo café de ideias, mas também se aceitam comentários, reflexões, desabafos e muita boa disposição, até porque isto no dia-a-dia…não está nada fácil!