terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Influenced by Music

These last days I have been in need for good vibrations, this music did it partially:



The Chariot

This is a song that came upon me
one night
when the news it had been telling me
about one more war and one more fight
and 'aeh' I sighed but then
I thought about my friends
then I wrote this declaration
just in case the world end

Our guns
we shot them in the things we said
ah we didn't need no bullets
cos we rely on some words instead
kill someone in argument
outwit them with our brains
and we'd kill ourselves laughing
at the funny things we'd say

And bombs
we had them saved for special times
when the crew would call a shakedown
we break down a party landmine
women that so sexy
they explode us with their looks
ah we blowing up some speakers
jumping round till the ground shook

And missiles
they were the roadtrips that we launched
t-t-tripping across this island
starting missions at the break of dawn
yawn and smile say
'what direction shall we take?'

'Somewhere where it warm and wet'
this be the route we'd always take and

Our weapons were our instruments
made from timber and steel
we never yielded to conformity
but stood like kings
in a chariot that's riding on a
record wheel

And our airforce flying
when the frisbee in the sky
have a session while we're smoking
now we're feeling extra high
and we'd sneak into a carpark
with the skaties on our back
and we're flying down the levels howling
'on the attack now on the attack'

And battles
they happened in these dancehalls
see we'd rather fight with music
choosing one the rhythm war
battle at these shakedowns
and we battle at these gigs
we do battle in our bedrooms
made some sweet love to the beat

Then our allies grew
wherever we would roam
see whenever we're together
any stranger feel at home
in a way we are an army
but this army not destruct
no instead we're doing simple things
good loving find it run amuck

This be a declaration
written about my friends
it's engraved into this song
so they know I'm not forgetting them
see maybe if the world contained
more people like these
then the news would not be telling me
about all that warfare endlessly and

Our weapons were our instruments
made from timber and steel
we never yielded to conformity
but stood like kings
in a chariot that's riding on
a record wheel

domingo, 20 de dezembro de 2009

No rasto da Articultura

Tentando decifrar rastos de "articultura" deparei-me com um pensamento do Boaventura Sousa Santos no livro "Escrita INKZ, Anti-Manifesto para uma arte incapaz" que dizia o seguinte: " A minha geração não produziu nada de novo no dominio das artes. Isto não seria uma grande problema se ela tivesse sabido usar produtivamente a sua esterilidade. Mas não foi o caso."

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

eternal smiles

Today I lost a smile that I thought was eternal.

Like me, others lost it too. All of us can reminisce with images from the past, but in the present and in the future the real thing wont be there anymore.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Felicidade...

Um simples momento de felicidade pode ser eternizado pelo tempo. A efemeridade é circunstancial, há que aproveitar isso, ou entao nao...Nao! hoje sim!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Museologia

Poderia divagar sobre o que são essas coisas a que denominamos museus, mas o meu intuito é outro; é escrever para ajudar a perpetuar a riqueza sentida na minha recente visita ao Museu Nacional Del Prado e ao Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, ambos em Madrid.

O primeiro que me apraz dizer é que não estava preparado. São museus riquíssimos que, sem um modelo de visita estruturado, correremos o risco de nos perdermos na imensidão e profundidade do que está a alcance dos nossos olhos. Eu não estava preparado. Eu sou um inculto da história de arte. Porém, sinto e gosto de sentir, e ambos os museus permitem sentir muito, talvez demasiado para alguém como eu.

O Museu Del Prado tem uma colecção vastíssima e está organizado por períodos e nacionalidades. Sendo eu um leigo nestas coisas, achei monótono a forma orgânica do Museu. Pareceu-me um museu concentrado na expressão plástica de um período mais medieval, renascentista e neo-clássico - provavelmente erro nestas definições-, mas é o que o meu raciocínio sente. A grande parte das obras são a pinturas a óleo, muito ao estilo flamengo ( mais uma arriscada definição) e baseada em temáticas sonolentas - Cristo na cruz, retratos de personagem, virgindade feminina,etc...

Apesar disso, achei verdadeiramente estimulante o sentir como as formas, as cores, as dimensões, a profundidade e as expressões faciais podem confluir num espaço rectangular com tamanha intensidade. Muitos destes pintores seriam grandes fotógrafos se vivessem noutros tempos.

Mais e menos?

Menos:

  1. Goya. Tinha muita expectativa mas fiquei frustrado com os seus retratos, tem algo de cómico e pouco perfeccionista (nomeadamente nos olhos), porém não o senti nada genial. Já a sua fase negra atraiu-me mais, mesmo assim, pareceu-me um enorme vazio escuro sem sentido, ou melhor, de sentido único. Esperava mais...Duas excepções: A Maja Vestida e a Maja Nua; Saturno Devorando Um Dos Seus Filhos; e 3 de Maio de 1808 em Madrid.
  2. Italianos em geral. Pouco inovadores; coerentes demais; saborosos mas sem sal. Excepções: Tiziano em geral, especificamente, Danae Recebendo a Chuva de Ouro; e o Cardeal de Rafael também me causou uma respiração mais lenta e atenta.
  3. Quadros flamengos, alemães e ingleses, pareceram-me ter uma expressão artística mais pobre. Rubens pela harmonia(As três graças), Van Dyck pelas profundidade das cores(Sir Edmond Porter e Antón Van Dyck) e El Bosco pela criatividade (A mesa dos pecados capitais e O jardim das delícias) foram claras excepções, mas o cansaço não permitiu mais.

Mais:

  1. Pintores espanhóis. Desconhecia a qualidade e quantidade deles. Velasquez é claramente um fotógrafo do pincel das mais variadas realidades sociais de então. Zurbarán apaixonou-me, Natureza-morta com quatro vasilhas ou Aparição do apóstolo São Pedro a São Pedro Nolasco, são bons exemplos disso. El Greco, Ribera e Murillo também me fascinaram e educaram.
  2. Curiosidade que as poucas as obras de Gainsborough e Anton Raphael Mengs fizeram despertar em mim.
  3. Fila de meia-hora, mas com bom ritmo e entrada gratuita ( celebração dos 31 anos da Constituição Espanhola), sempre bom para quem tem dilemas sobre onde gastar o curto orçamento.

Isto já está longo, deixo o melhor - Museu Reina Sofia - para outro post...


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ontem é um Hoje mais distante...

Ontem é um Hoje mais distante...
Foi com esta frase que os meus olhos ganharam a coragem de enfrentar o dia, era cedo; cedo demais para correr contra o tempo, mas desperto o suficiente para me aperceber que isto do amor é um pouco como a humidade. Ambos se encontram por todo o lado.
A humidade deslumbra-se nas gotas da chuva, na imensidão do mar, ou na aragem do vazio a que chamamos ar;porém, só lhe damos o devido valor quando a ingerimos.
Hoje sinto que os amores que vagueiam no espaço e tempo só tem importância se eu os conseguir absorver. Hoje sou egoísta. Hoje quero sentir.

Ou então não; e simplesmente preciso de verbalizar pensamentos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sons...

Hoje, por diversas vezes, os sons fizeram-me consumir os silêncios internos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Livros mentais...

Hoje, em quanto dormitava acordado, idealizei três capítulos para três livros diferentes. É fantástico essa coisa do cansaço produtivo que permite navegar suavemente por mundos expressivos não reais.
É pena não ter capacidade para os desenvolver, mas os títulos seriam algo do género: "Diários de um filósofo pop"; " Será Erasmus Erasmus?"; "Cores de uma sexualidade muda".

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Espelhos..

A tristeza de me ver ao espelho só é compensada pelo o alívio de o poder fazer.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

" A felicidade é quase sempre uma irresponsabilidade..."

"A felicidade é quase sempre uma irresponsabilidade. Somos felizes durante breves instantes em que fechamos os olhos."

Mais um exemplo, desta vez em O Vendedor de Passados, daquelas frases inebriantes presentes nos livros de José Eduardo Agualusa.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tradição

A reboque de uma homenagem, merecida, a João Aguardela, deparei-me (num Ipsilon) com esta citação deliciosa de Gustav Mahler: "A tradição é a transmissão do fogo e não a adoração das cinzas".
Isto foi referido no âmbito dos projectos musicais de Aguardela, contudo o seu alcance em bem mais vasto, não acham?

domingo, 4 de outubro de 2009

The night I am living

I arrive home,
my blood breaths alcohol,
the moon raises high in connecting with the silky sky.
I pledge that my emotions won’t get in touch with this moment…
just let the moment get in touch with the emotions.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"Barroco Tropical"

Este Verão dei-me por mim a devorar um romance que muito me fez sorrir e, de vez em quando, pensar.
Já tinha ouvido falar do José Eduardo Agualusa mas nunca o tinha lido. Pois adorei a sua escrita, fluente, descritiva, intrigante, inovadora e "arítmica". Talvez erro em todas estas caracterizações literárias, mas foi assim que o senti.
Para celebrar o facto de ser um romance que te pode levar a pensar, partilho aqui algumas frases que o permitem fazer com um sorrir de lábios:

"A beleza só poderá ser devidamente apreciada com a barriga cheia."

"Hoje os europeus têm muita saúde, mas sentem-se mortos. São mortos muitíssimos saudáveis."

"O rancor tende a ser um sentimento bem mais sólido que o amor."

"Se viver o suficiente hei-de alcançar a mais completa ignorância."

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pensando

A ideia idealizada só será esquecida depois de concretizada ou então após ser transposta por uma melhor ou mais viva...ou então nem assim.

sábado, 29 de agosto de 2009

Moralismos e Indiferença

É verão e o tempo passado atrás de um computador é quase sempre visto como um desperdício, mas hoje resolvi partilhar algumas das passagens presentes na minha próxima crónica para a Voz de Mira. Tenho pensado muito sobre estas questões do o que nos torna humanos, ou talvez deva dizer, o que nos torna mais ou menos humanos...seja como for, aqui vai algum teor escrito das minhas divagações:

Há um espectro a pairar pela Europa, foi com este tipo de prelúdio que Karl Marx e Friederich Engels apresentaram o Manifesto Comunista ao mundo em 1848. Felizmente este tipo de ameaça já não paira na Europa, mas há outra muito presente nas nossas sociedades actuais, refiro-me à simbiose do moralismo e da indiferença.
(...)
Uma embarcação com mais de 70 de pessoas a bordo foi resgatada já somente com três ocupantes vivos. Consta que na aventura de passar de um continente pobre, para um continente rico, 70 seres humanos faleceram. Estes foram sendo atirados ao mar pelos que iam sobrevivendo, diversas embarcações passaram mas nada fizeram. Relatos há ainda da guarda costeira da Ilha de Malta ter avistado o barco em apuros, mas nada quis ter a ver com tal infortúnio humanitário. Já em águas italianas houve um “criminoso” pescador que ofereceu água e comida aos que ainda tinham o privilégio de respirar a maresia do mediterrâneo, claro que o pescador não quis ser acusado de tal crime e seguiu o seu rumo sem ninguém alertar.
Resultado: a indiferença está a ganhar à vida!
O Vaticano rapidamente veio alertar para os valores que deviam ser incondicionalmente respeitados, nisto mostra um moralismo coerente, infelizmente a coligação de direita do Primeiro-Ministro Sílvio Berlusconi (esmagadormente apoiada pelos católicos italianos) é menos coerente na defesa da vida e tratou de desvalorizar o “incidente”, defendendo intransigentemente a sua lei moralista sobre a criminalização das actividades relacionadas com a imigração ilegal.



Assim penso e a partilho...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Because it can happen...Be open and open yourself!!!

Se fecharmos os nossos sentidos ao que conhecemos nunca poderemos colher tudo o que nos é presenteado. Muitas vezes o inesperado acontece, nem sempre bom, mas sempre diferente e enriquecedor. Mais que o respirar ou comer, penso que é esta abertura para sentir que dá força e, de certo modo, sentido à vida.
Eu estou farto - e farto é a palavra certa - de sentir nos últimos tempos, mas é esta imensidão qualitativa e quantitativa de sentir que me dará nutrientes intelectuais para prosseguir neste trilho de altos e baixos a que denominamos vida.
Ou então não...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Há Primeira pagina!


Para quem precisa de mudar de página nada melhor que ficar na primeira.Há alturas assim,quando tudo parece perdido,esta mesma vida bastarda mostra-nos que há tanto a valorizar. Há vida, Há coisas boas, Há esperança...well done dear Violet

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sentir a música e duvidar da sua verdade!!!

Uns tempos atrás escrevi que " A música é a minha verdade, é pena não senti-la!", pois permitam-me reformular tal constatação.
A música é uma interligação emotiva com algo que tem tanto de concreto como de abstracto. A subjectividade do sentir, só é ultrapassada pela impossibilidade de uma expressão livre e sincronizada que conecte fluentemente os campos sensoriais aos expressivos....A música é sem dúvida libertadora, mas quantas vezes não nos aprisiona?
Eu fui livre este fim-de-semana, e quão rejuvenescente foi sentir o corpo criar os seus próprios ritmos e pensamentos, relaxamentos e tensões,complexidades e simplicidades...sentir, sentir, sentir e...partilhar! Foi o meu lema...

Obrigado FMMSines 2009, seja lá quem tu fores!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

It's a inner you revolution baby!

O meu mote do dia: It's a inner you revolution baby!!!

sábado, 27 de junho de 2009

A estupidez sentida...

Numa destas noites anotei num bloco de notas alheio o seguinte pensamento: A música é a minha verdade, é pena não senti-la!
Que pérola de peculiar de humor-reflexivo, ou então nem por isso, seja como for, senão fosse o Seu Valter ela já tinha sido submersa pelo esquecimento como tantas outras...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

I arrest my case...

Max Webber sintetiza assim muita da conflitualidade existente no Homem: "o homem é um animal suspenso nas teias de significados tecidas por ele próprio". Sem argumentos!!!!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

As minhas verdades na escrita de outros

Na minha procura do tempo perdido já desisti de recuar os ponteiros do relógio, no entanto, ando revisitar literatura pelos quais os meus olhos já passaram.
Um desses livros é "América, a bem ou a mal" de Anatol Lieven, onde encontro presente muito do meu pensamento/sentimento em relação aos EUA. Exemplificando:
"Em resultado de mudanças económicas, culturais e demográficas, na América, a nação incontestavelmente vitoriosa dos tempos modernos, muitos americanos sentem-se derrotados."
"Ao mesmo tempo que a América vende o Sonho americano ao resto do mundo, em casa muitos americanos sentem que estão a viver um pesadelo americano."
Estas frase são proferidas no contexto argumentativo de antagonia entre fundamentalismo religioso americano, nomeadamente o protestante, e o capitalismo liberal, com toda a sua dinâmica de constante mudança e ruptura com o passado.
E se usássemos estas frases como dialéctica interpretativa para a crise do capitalismo americano actual?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Tirada...

O sentimento só deve ser legitimado se for passível de ser partilhado; ou então não...

terça-feira, 2 de junho de 2009

"When the power of love overcomes the love of power, the world will know peace"

Citações como esta de Jimi Hendrix fazem-me navegar pelos mares da esperança e pelas divagações construtivas.



Jimi Hendrix era um dos melhores músicos do seu tempo (para muitos de sempre), era idolatrado, era um pop symbol e "muito comercial", mas apesar disso pensava e sonhava sobre o mundo...



Conseguimos nós ver esses símbolos construtivos nos actuais artistas pop? Porque temos nós de aturar as dinâmicas actuais construídas para o sucesso e não para edificar "aldeia global" de humanidade?



Que pobres estamos a ficar...mas eu não desisto de enriquecer e vou continuar a lutar para que o poder do amor vença o amor pelo poder, de forma a que possamos apresentar a Paz à Terra.



Já tocar guitarra...sorry Jimi, deixo para quem o sente e consegue!!!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Procura...

Há quem lute por poder caminhar, há quem lute por poder respirar, há quem lute por poder comer, eu como muitos outros privilegiados só luto para não ser infeliz, no entanto, que luta tão difícil parece esta por vezes ser!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Noites sábias...

Ontem lá percorri mais uma noite em que as luzes escureciam e as ideias iluminaram.
Foi uma noite e amanhecer com alguns reencontros há muito merecidos, um deles foi enriquecido por esta pérola do Rafa: "A Vida não abre falência só as empresas!!!"
Noutro registo, Seu Valter declama ao passar de transeuntes femininos: "Tenho os meus lábios cheio de beijos, não querem alguns?"
Destas oferendas orais ouve muitas e com pena minha a capacidade de registo não equivale ao extravasamento da alegria proporcionado pelo endiabrado Perdiz, porém, acordei com um elástico amarelo no pulso...mais um prenda colectiva individualizada no meu pulso proporcionada pela Cármen.

E ainda dizem que não precisamos de secretárias? Talvez tem razão, precisamos de monges copistas!!!e já agora trapistas senão for pedir muito!

domingo, 10 de maio de 2009

Sucesso...

Como muitos outros humanos também tenho fome de sucesso, porém, a felicidade alimenta-me muito mais...

sábado, 9 de maio de 2009

Bad mood...

Sometimes we win, sometimes we loose; this time I have lost, still I have all my life to win...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Once I wise man said...

"As liberdades essenciais são três: liberdade de cultura, liberdade de organização social, liberdade económica. Pela liberdade de cultura, o homem poderá desenvolver ao máximo o seu espírito crítico e criador; ninguém lhe fechará nenhum domínio, ninguém impedirá que transmita aos outros o que tiver aprendido ou pensado. Pela liberdade de organização social, o homem intervém no arranjo da sua vida em sociedade, administrando e guiando, em sistemas cada vez mais perfeitos à medida que a sua cultura se for alargando; para o bom governante, cada cidadão não é uma cabeça de rebanho; é como que o aluno de uma escola de humanidade: tem de se educar para o melhor dos regimes, através dos regimes possíveis. Pela liberdade económica, o homem assegura o necessário para que o seu espírito se liberte de preocupações materiais e possa dedicar-se ao que existe de mais belo e de mais amplo; nenhum homem deve ser explorado por outro homem; ninguém deve, pela posse dos meios de produção e de transporte, que permitem explorar, pôr em perigo a sua liberdade de Espírito ou a liberdade de Espírito dos outros. No Reino Divino, na organização humana mais perfeita, não haverá nenhuma restrição de cultura, nenhuma coacção de governo, nenhuma propriedade. A tudo isto se poderá chegar gradualmente e pelo esforço fraterno de todos. "
O grande idiota destas palavras... Agostinho da Silva; o quanto este homem devia amar a humanidade e quão bem pensava sobre ela!

domingo, 26 de abril de 2009

25 de Abril

25 de Abril, dia que simboliza a liberdade para portugueses e italianos...

Bem sei que muita dessa liberdade está diluída na institucionalização do consumismo e na banalização do individualismo, no entanto, é um marco que potencia reflexão comparativa do valor da Liberdade. Liberdade que, no meu entender, é mais uma construção cumulativa e reciclável do que uma conquista final.

Nem que seja por esta premissa: 25 de Abril sempre, Fascismo nunca mais!!!

sábado, 25 de abril de 2009

Loucura..

A loucura poderá consistir na procura incesante da lógica em tudo passível de ser equacinado, no entanto, prefiro pensar loucamente do que adormecer ao som dos bombardeamentos dos ensinamentos automatos...

domingo, 12 de abril de 2009

As verdades da verdade

Ontem à noite no verdadeiro ContraBaixo Bar, num dos intervalos da performance musical da Beatriz Portugal e Nuno Ferreira , e após uma acalorada troca de idiotices e sinergias semânticas, brotou-me esta ideia:

A multiplicidade da verdade é, na sua essência, a única verdade.

sábado, 11 de abril de 2009

Life...

Vivo a vida sem a vivacidade e plenitude que ela merece...ou então...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quem pensa, pensa mesmo...

Ultimamente ando a navegar no mundo de Jorge Luís Borges. Esse ser era realmente um pensador. Pelos seus escritos percebe-se que mais do que imaginar, ele procurava pensar no real significado das coisas, fossem elas simples ou complexas.

Aqui vão uns exemplos:

"Um verdadeiro presente é sempre recíproco."

"Eu sei que todo o privilégio, embora obscuro, é da linhagem do milagre
e muito o é de participar neste vigília,
reunida em redor do que não sabe: do Morto,
reunida para incomunicar ou guardar a sua primeira noite na morte"

" Deus move o jogador, que move a peça.
Que deus atrás de Deus o ardil começa
de pó e tempo e sonho e agonias?

Isto merecia um momento No Comments da Euronews, ou então não...

sábado, 4 de abril de 2009

A actualidade de Beckett...

Tempos de crise precisam alguma sabedoria, Samuel Beckett elucida-me com a seguinte ideia: " Try again, fail again, fail better."

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pensamento sobre o Jornalismo...

O jornalismo é uma pedra angular da liberdade, pois sem a informação, não se cria o saber que permite resistir à manipulação.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Noites idiotas...

As noites de idiotice continuam, e com elas surgem pensamentos como este: Porque fingimos o que sentimos e não sentimos o que fingimos?

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mais uma tirada...

Numa ronda nocturna ao planeamento urbanístico e arquitectónico da Praia de Mira, surgiu mais uma tirada engraçada e, de certo modo, verdadeira: O amor é uma merda...mas sabe tão bem!!!

terça-feira, 24 de março de 2009

"A Humanidade gosta de mexer no nariz"

Os últimos tempos tem sido ricos em ideias, infelizmente ocorrem num espaço e tempo que não permitem passar para papel, nem para formato electrónico, e no dia seguinte já elas esvoaçam pelo ar ou navegam na imensidão do mar.

No entanto, sei que uma dessas tiradas geniais ocorreu no Contra-Baixo Bar - numa noite bem passada - em que o "Seu Valter" iluminou-me com o seguinte lema: "A Humanidade gosta de mexer no nariz"...tenho dito e partilhado!

quarta-feira, 4 de março de 2009

"O estudante deve o que lhe é devido"

Durante uma rotineira "limpeza" do meu computador encontrei um achado: o rascunho de um artigo sobre o estudante que foi enviado para um então "Mundus"! Juntamente com os compinchas Luís e Manel, propusemos-nos pensar e escrever sobre o estudante.
Eis partes desse resultado:

"O Estudante deve o que lhe é devido. Deve assiduidade, deve pontualidade, deve trabalho, deve empenho, deve respeitar, deve ler, deve escrever, deve ouvir, deve responder, deve assimilar, deve interrogar, deve aplicar, deve expor, deve criticar, deve estudar e aprender(...)Mas se o estudante deve tanto, a quem é que ele deve? Ao país? Ao governo? Aos professores? Aos pais?"

"Pela exposição proposta sobram interpretações, entendimentos e considerações. Procuremos então exemplificar e clarificar o que nos move: Imaginemos um quadro com apenas uma bola desenhada. Essa bola possui características intrínsecas: é redonda e é azul. Pensemos agora num segundo quadro onde aparece a mesma bola acompanhada por um pé. A bola agora mantém os mesmos traços essenciais, porém já é uma bola de futebol azul. A associação de ambas as representações modifica-as. Esta bola junto de uma raquete confere-lhe ainda outras características."

"Consideramos que este exemplo explica a nossa noção de inter-dependência paritária que pauta todas as relações. E para que qualquer relação possa evoluir favoravelmente, terá de haver, sempre, um trabalho a dois. A relação não se esgota em nenhuma das partes.

Contudo, num plano prático, verificamos que o ordenamento social impõe hierarquias, contrariando o plano idealizado acima descrito. Assumindo esta inevitabilidade e aceitando-a, cremos que é imperioso repensar as suas manifestações imperfeitas.

É neste ponto que reforçamos a ideia que ao estudante compete cumprir com os seus deveres. No entanto, como figura subalterna em relação ao país, ao governo, aos professores e aos pais, negligenciamos muitas vezes os deveres destes para com os estudantes. Só tornando esses deveres recíprocos poderemos alcançar uma verdadeira optimização destas relações, esbatendo diferenças e enveredando por um respeito mútuo. Posto isto, o sucesso do estudante não depende apenas dele, até porque o estudante deve o que lhe é devido."

Ao ler isto, sorrio e sei que já vivi...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Seres Humanos...

Tenho para mim que só deveríamos denominar a nossa espécie como Humana quando formos capaz de defender a vida sem recurso à morte....

Pensamentos...

Vai algum tempo que penso sobre papel do pensamento e do pensar na nossa realidade, no entanto, hoje ao visionar o filme espanhol "Princesas", reparei que não sou o único a ter um pensamento sobre o pensamento!
Então aqui vão dois pensamentos comuns:

- O importante não é tanto o que existe mas sim o que pensamos que existe;

- Só existimos se os outros pensarem em nós e não o contrário.

Já só falta eu assumir que ao pensar existo, felizmente nem sempre penso bem...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Cessar-fogo unilateral...

Há uns tempos atrás descobri o blog do pacifista isralista, Uri Avnery's, e confesso ter-me tornado num admirador profundo do que ele escreve e pensa.
À laia de exemplo, vejam a sua visão em relação ao cessar-fogo israelita:“This is an oxymoron. The very essence of a cease-fire is an agreement between the two fighting forces. The unilateral cease-fire is the idea of Olmert, Barak and Livni, and it makes sure that there will be soon another war.”
Simples e certeiro, já a sua descrição das situações na Palestina e Israel é bastante ampla e "informativa".
Aconselho vivamente...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Reminiscências...

No outro dia, numa conversa casual foi ressuscitado de um passado já coberto por outro tanto passado, um dos lemas mais parvos e profundos que ousei proferir publicamente...engraçado esta coisa das reminiscências.
O lema era relativo a uma "campanha" eleitoral do pelouro de desporto da Lista R, para o NERIFE/AAC. Embrenhado na circunstância e na minha parvidão surgiu o lema: "Desporto não é só saudável,também faz bem!"
Tamanha estupidez só é ultrapassável pela profundidade que tal frase pode transportar... ou não! Mas eu cheguei bastante fundo e fartei-me de sorrir.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Títulos

Não se alertem, não vou falar de classe nem cunhas mas de outros títulos.
O título de uma música é com um título de um livro, não qualifica a obra mas chama a atenção para ela. Foi o que me aconteceu ao tomar conhecimento da música dos Gogol Bordello " Think Locally, Fuck Globally".
Grande título, boa música, letra medíocre.