terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Influenced by Music

These last days I have been in need for good vibrations, this music did it partially:



The Chariot

This is a song that came upon me
one night
when the news it had been telling me
about one more war and one more fight
and 'aeh' I sighed but then
I thought about my friends
then I wrote this declaration
just in case the world end

Our guns
we shot them in the things we said
ah we didn't need no bullets
cos we rely on some words instead
kill someone in argument
outwit them with our brains
and we'd kill ourselves laughing
at the funny things we'd say

And bombs
we had them saved for special times
when the crew would call a shakedown
we break down a party landmine
women that so sexy
they explode us with their looks
ah we blowing up some speakers
jumping round till the ground shook

And missiles
they were the roadtrips that we launched
t-t-tripping across this island
starting missions at the break of dawn
yawn and smile say
'what direction shall we take?'

'Somewhere where it warm and wet'
this be the route we'd always take and

Our weapons were our instruments
made from timber and steel
we never yielded to conformity
but stood like kings
in a chariot that's riding on a
record wheel

And our airforce flying
when the frisbee in the sky
have a session while we're smoking
now we're feeling extra high
and we'd sneak into a carpark
with the skaties on our back
and we're flying down the levels howling
'on the attack now on the attack'

And battles
they happened in these dancehalls
see we'd rather fight with music
choosing one the rhythm war
battle at these shakedowns
and we battle at these gigs
we do battle in our bedrooms
made some sweet love to the beat

Then our allies grew
wherever we would roam
see whenever we're together
any stranger feel at home
in a way we are an army
but this army not destruct
no instead we're doing simple things
good loving find it run amuck

This be a declaration
written about my friends
it's engraved into this song
so they know I'm not forgetting them
see maybe if the world contained
more people like these
then the news would not be telling me
about all that warfare endlessly and

Our weapons were our instruments
made from timber and steel
we never yielded to conformity
but stood like kings
in a chariot that's riding on
a record wheel

domingo, 20 de dezembro de 2009

No rasto da Articultura

Tentando decifrar rastos de "articultura" deparei-me com um pensamento do Boaventura Sousa Santos no livro "Escrita INKZ, Anti-Manifesto para uma arte incapaz" que dizia o seguinte: " A minha geração não produziu nada de novo no dominio das artes. Isto não seria uma grande problema se ela tivesse sabido usar produtivamente a sua esterilidade. Mas não foi o caso."

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

eternal smiles

Today I lost a smile that I thought was eternal.

Like me, others lost it too. All of us can reminisce with images from the past, but in the present and in the future the real thing wont be there anymore.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Felicidade...

Um simples momento de felicidade pode ser eternizado pelo tempo. A efemeridade é circunstancial, há que aproveitar isso, ou entao nao...Nao! hoje sim!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Museologia

Poderia divagar sobre o que são essas coisas a que denominamos museus, mas o meu intuito é outro; é escrever para ajudar a perpetuar a riqueza sentida na minha recente visita ao Museu Nacional Del Prado e ao Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, ambos em Madrid.

O primeiro que me apraz dizer é que não estava preparado. São museus riquíssimos que, sem um modelo de visita estruturado, correremos o risco de nos perdermos na imensidão e profundidade do que está a alcance dos nossos olhos. Eu não estava preparado. Eu sou um inculto da história de arte. Porém, sinto e gosto de sentir, e ambos os museus permitem sentir muito, talvez demasiado para alguém como eu.

O Museu Del Prado tem uma colecção vastíssima e está organizado por períodos e nacionalidades. Sendo eu um leigo nestas coisas, achei monótono a forma orgânica do Museu. Pareceu-me um museu concentrado na expressão plástica de um período mais medieval, renascentista e neo-clássico - provavelmente erro nestas definições-, mas é o que o meu raciocínio sente. A grande parte das obras são a pinturas a óleo, muito ao estilo flamengo ( mais uma arriscada definição) e baseada em temáticas sonolentas - Cristo na cruz, retratos de personagem, virgindade feminina,etc...

Apesar disso, achei verdadeiramente estimulante o sentir como as formas, as cores, as dimensões, a profundidade e as expressões faciais podem confluir num espaço rectangular com tamanha intensidade. Muitos destes pintores seriam grandes fotógrafos se vivessem noutros tempos.

Mais e menos?

Menos:

  1. Goya. Tinha muita expectativa mas fiquei frustrado com os seus retratos, tem algo de cómico e pouco perfeccionista (nomeadamente nos olhos), porém não o senti nada genial. Já a sua fase negra atraiu-me mais, mesmo assim, pareceu-me um enorme vazio escuro sem sentido, ou melhor, de sentido único. Esperava mais...Duas excepções: A Maja Vestida e a Maja Nua; Saturno Devorando Um Dos Seus Filhos; e 3 de Maio de 1808 em Madrid.
  2. Italianos em geral. Pouco inovadores; coerentes demais; saborosos mas sem sal. Excepções: Tiziano em geral, especificamente, Danae Recebendo a Chuva de Ouro; e o Cardeal de Rafael também me causou uma respiração mais lenta e atenta.
  3. Quadros flamengos, alemães e ingleses, pareceram-me ter uma expressão artística mais pobre. Rubens pela harmonia(As três graças), Van Dyck pelas profundidade das cores(Sir Edmond Porter e Antón Van Dyck) e El Bosco pela criatividade (A mesa dos pecados capitais e O jardim das delícias) foram claras excepções, mas o cansaço não permitiu mais.

Mais:

  1. Pintores espanhóis. Desconhecia a qualidade e quantidade deles. Velasquez é claramente um fotógrafo do pincel das mais variadas realidades sociais de então. Zurbarán apaixonou-me, Natureza-morta com quatro vasilhas ou Aparição do apóstolo São Pedro a São Pedro Nolasco, são bons exemplos disso. El Greco, Ribera e Murillo também me fascinaram e educaram.
  2. Curiosidade que as poucas as obras de Gainsborough e Anton Raphael Mengs fizeram despertar em mim.
  3. Fila de meia-hora, mas com bom ritmo e entrada gratuita ( celebração dos 31 anos da Constituição Espanhola), sempre bom para quem tem dilemas sobre onde gastar o curto orçamento.

Isto já está longo, deixo o melhor - Museu Reina Sofia - para outro post...


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ontem é um Hoje mais distante...

Ontem é um Hoje mais distante...
Foi com esta frase que os meus olhos ganharam a coragem de enfrentar o dia, era cedo; cedo demais para correr contra o tempo, mas desperto o suficiente para me aperceber que isto do amor é um pouco como a humidade. Ambos se encontram por todo o lado.
A humidade deslumbra-se nas gotas da chuva, na imensidão do mar, ou na aragem do vazio a que chamamos ar;porém, só lhe damos o devido valor quando a ingerimos.
Hoje sinto que os amores que vagueiam no espaço e tempo só tem importância se eu os conseguir absorver. Hoje sou egoísta. Hoje quero sentir.

Ou então não; e simplesmente preciso de verbalizar pensamentos.