Na minha procura do tempo perdido já desisti de recuar os ponteiros do relógio, no entanto, ando revisitar literatura pelos quais os meus olhos já passaram.
Um desses livros é "América, a bem ou a mal" de Anatol Lieven, onde encontro presente muito do meu pensamento/sentimento em relação aos EUA. Exemplificando:
"Em resultado de mudanças económicas, culturais e demográficas, na América, a nação incontestavelmente vitoriosa dos tempos modernos, muitos americanos sentem-se derrotados."
"Ao mesmo tempo que a América vende o Sonho americano ao resto do mundo, em casa muitos americanos sentem que estão a viver um pesadelo americano."
Estas frase são proferidas no contexto argumentativo de antagonia entre fundamentalismo religioso americano, nomeadamente o protestante, e o capitalismo liberal, com toda a sua dinâmica de constante mudança e ruptura com o passado.
E se usássemos estas frases como dialéctica interpretativa para a crise do capitalismo americano actual?
quarta-feira, 17 de junho de 2009
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