quarta-feira, 2 de julho de 2008

Último pensamento sobre o Europeu

A arbitragem, ao contrário do que a generalidade dos comentadores afirmam, foi igualmente má como nos restos dos campeonatos sejam eles: o Italiano, Espanhol e Português. Houve inúmeros erros decisivos, atitudes pouco pedagógicas e incoerências de penalizações, dentro e fora de campo. Infelizmente não temos imagens para o provar, porque a UEFA decidiu calar as multidões negando o acesso às repetições e imagens mais polémicas.
Se nas nossas televisões não mostrassem as imagens deprimentes de alguns países de África, tenho a certeza que as massas também achavam que tudo estava bem para aqueles lados, que a nossa ajuda e o nosso modelo de desenvolvimento tinhas trazido grandes vantagens. Caminhos perigosos destes iluminados que dizem o que é indicado para o povo ver.
Voltando ao jogo, resta-me apontar mais um ponto negativo… A organização do evento. É certo que estou a comentar de fora, sem lá ter estado mas parece-me claro que a festa de futebol extra-recinto de jogo foi muito mais pobre. Tudo que houve foi alimentado pelas gentes de fora que trouxeram a energia e dinheiro que o marketing poderoso usou para criar lucros nas “fun zones” e afins… A festa do povo (como é conhecida por Portugal e muitos outros sítios onde os fascismos se instalaram em tempos) pouco teve de alegria pura. Recentes exemplos, na fria Alemanha e no quente Portugal, demonstraram um furor pela felicidade da confraternização e intercâmbio entre povos fenomenal. Nada comparado com este último Europeu.
Além disto, penso que o estado dos relvados deixou muito a desejar, muito mesmo, pior que isso só a imagem securitária que nada contribui para que a festa do Europeu fluísse com os normais exageros, sendo que os positivos suplantam em larga escala os negativos.
Serei só eu a sentir isto deste Europeu?

1 comentário:

o que me vier à real gana disse...

Raúl, tens aqui um bom trabalho. Sem compromissos, claro, continua-o!